Também face a igual período do ano de 2013, a autarquia reduziu os pagamentos em atraso no valor de 10 809,93 euros no capítulo de «dívidas a mais de 360 dias». Nas «dívidas a mais de 90 dias e até 360 dias», a Câmara Municipal obteve o valor de zero euros. No que respeita às despesas, a «corrente» a 31 de Outubro de 2014 baixou 404 832,25 euros, constatando-se igualmente que, em igual período, os impostos directos diminuíram 705 205,07 euros.

O executivo municipal, ao longo do último ano, passou a evidenciar em termos contabilísticos toda a dívida que o município tinha, sendo por isso, nos dias de hoje, um município que não tem dívida escondida. Esta informação está divulgada em http://www.cm-alcacerdosal.pt/pt/Paginas/default.aspx.

Redução significativa

Em declarações à Lusa, Vítor Proença, presidente da autarquia, esclareceu que a situação está relacionada com «uma redução muito significativa na receita», num montante «equivalente» ao da diminuição da despesa paga.

Devido ao «contexto económico e financeiro que o País atravessa e que toca a todos os municípios», os impostos locais «baixaram consideravelmente», sustentou o eleito do PCP, dando o exemplo do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), cujo encaixe para o município diminuiu em cerca de um milhão de euros no período indicado.

Segundo o presidente da Câmara, tal não «obrigou a medidas de contenção», antes à «renovação de todos os contratos» com fornecedores, em particular os «informáticos, de “software” e das redes telefónicas». A situação é justificada ainda com o encerramento do ciclo de fundos comunitários 2007-2013 e com «um esforço de redução dos pagamentos em atraso», referiu.